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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Rondinelli "levanta" um jogador do Botafogo


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Gol inesquecivel


O gol de Rondinelli em 1978



Rondinelli em campo pelo Flamengo


segunda-feira, 15 de abril de 2013

O lendário time do Flamengo de 1981




Era um timaço! Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Junior, Adílio, Andrade e Zico, Tita, Lico e Nunes – a escalação que nunca mais saiu da cabeça do torcedor rubro-negro. Primeiramente comandado por Cláudio Coutinho (em novembro do mesmo ano, afogou-se praticando mergulho) e posteriormente por Paulo César Carpegiane, o time do Flamengo deu show em 1981.

O Flamengo, em 81, conseguiu a proeza de conquistar três títulos importantes em um intervalo de apenas 20 dias. Campeão da Libertadores, carioca e, em terras nipônicas, campeão mundial.

A disputa final da Taça Libertadores foi contra o Cobreloa do Chile; após a primeira vitória no Maracanã, o Rubro-Negro foi derrotado no Chile. O jogo de desempate aconteceu no Estádio Centenário, em Montevidéu, e quem decidiu o jogo foi o craque do time, Zico: o maior ídolo do Flamengo fez dois gols, decretando o clube campeão da América.

Apenas 20 dias depois, o Flamengo enfrentou o Liverpool no Estádio Nacional de Tóquio. Assim como o Mengo, os Reds também vinham de grandes conquistas, como o bicampeonato inglês e o título da Champions League. Porém, a partida que era considerada muito difícil, nos pés de Zico se tornou muito fácil, e o Mengão abriu 3 a 0 logo no primeiro tempo, com dois gols de Nunes e um de Adílio, o artilheiro das decisões. Apesar de não ter feito gols, Zico foi eleito o melhor jogador da partida.

O Flamengo provava a todos que não era um time que jogava apenas no Maracanã, o clube agora era o dono do mundo!

Rondinelli, o prêmio pela dedicação



Por Oldemário Touguinhó

A bola veio cruzada sobre a área e Rondinelli entrou de cabeça, fazendo o gol da vitória do Flamengo. Tudo como o zagueiro havia sonhado na madrugada do jogo, tudo como havia desejado desde que voltou à equipe na condição de titular. Por isso, era o mais feliz na festa da conquista do título de campeão carioca.

Rondinelli é um rapaz educado, profissional e dedicado. Treina constantemente. Quase sempre é o primeiro na fila dos exercícios, para servir de guia. Assim, consegue manter uma elasticidade que faz dele o melhor cabeceador do Rio.

- Por não ser muito alto e saber que dentro da área somos obrigados a enfrentar zagueiros fortes, que entram firme nas bolas altas, desde cedo me preparei com empenho para subir nos cruzamentos. Acho que devo muito aos preparadores físicos, porque desde que cheguei à Gávea, faço com eles várias séries de exercícios para manter a forma. Nunca me importei em ser um zagueiro de estilo clássico. Minha principal preocupação foi sempre a de ganhar o lance. Se for necessário entrar duro e desajeitado, entro. O importante é não deixar o adversário não entrar na área. Ainda nos juniores, me esforçava muito nas cabeçadas. Por isso, quando cheguei aos titulares, não tive dificuldades para me manter na equipe.

- Sou um jogador de garra – e continuou Rondinelli – e foi com muita luta que cheguei a ser convocado a Seleção Brasileira, durante a fase de treinamentos para a Copa (de 1978). Depois, voltei ao Flamengo e, quando acreditava estar firme no time, me machuquei e quase não pude mais voltar à minha posição. O Flamengo havia contratado novos zagueiros e, contundido, perdi espaço. Uma contusão no joelho esquerdo me obrigou a ficar de fora durante vários meses. Isso me desesperava. Sempre que tentava voltar aos treinos, sentia dores e tinha que recomeçar os tratamentos. O pior é que, aos poucos, senti não haver mais interesse da comissão técnica em me escalar. Mesmo assim, intensifiquei os treinamentos e logo que me senti bem, forcei os exercícios. Mesmo assim, foi muito difícil recuperar meu lugar entre os titulares, já que a dupla de zagueiros atuou muito bem durante o 1º turno e levando o time à vitória.

De fato, no Flamengo, existia interesse de negociá-lo em troca de um atacante. Por este motivo, quase foi parar no Inter, assim como no Galo mineiro. Sentindo que muitos clubes queriam contratá-lo o zagueiro voltou aos planos do técnico Cláudio Coutinho. Inclusive, a própria torcida exigia sua volta à equipe. O jogador se mostrava revoltado em permanecer na reserva e só mesmo se tranqüilizou ao ser escalado para atuar por duas vezes seguidas. E isto aconteceu apenas nos últimos jogos do returno.


- Na verdade, sempre confiei no meu futebol. Só desejava ter uma chance, a fim de poder mostrar ao treinador que merecia uma vaga no time. Ele foi legal comigo e permitiu que eu fosse novamente titular. Realizei bons jogos, mas me faltava um pouco de coragem para ir lá na frente, ajudar o ataque nas bolas altas. Mas durante a preparação para o jogo final contra o Vasco, vivia sonhando em ter uma chance de subir ao ataque e foi isso o que me encorajou a tentar uma jogada ofensiva no final da partida.

Quando vi a bola cruzada, entrei na corrida já sabendo que iria pegá-la no meio do caminho. Vim numa velocidade alta. Felizmente tudo deu certo, entrei de cabeça e joguei a bola para dentro do gol de Leão.

Rondinelli deixou o campo sem camisa. A faixa de campeão cruzada sobre o peito era o maior troféu que acabava de conquistar com muita raça e coração, como sempre lhe foi peculiar.

Rondinelli quase foi parar no Inter e no Atlético-MG


De fato, no Flamengo, existia interesse de negociá-lo em troca de um atacante. Por este motivo, quase foi parar no Inter, assim como no Galo mineiro. Sentindo que muitos clubes queriam contratá-lo o zagueiro voltou aos planos do técnico Cláudio Coutinho. Inclusive, a própria torcida exigia sua volta à equipe. O jogador se mostrava revoltado em permanecer na reserva e só mesmo se tranqüilizou ao ser escalado para atuar por duas vezes seguidas. E isto aconteceu apenas nos últimos jogos do returno.


- Na verdade, sempre confiei no meu futebol. Só desejava ter uma chance, a fim de poder mostrar ao treinador que merecia uma vaga no time. Ele foi legal comigo e permitiu que eu fosse novamente titular. Realizei bons jogos, mas me faltava um pouco de coragem para ir lá na frente, ajudar o ataque nas bolas altas. Mas durante a preparação para o jogo final contra o Vasco, vivia sonhando em ter uma chance de subir ao ataque e foi isso o que me encorajou a tentar uma jogada ofensiva no final da partida.

Rondinelli no Flamengo



Rondinelli chegou ao time principal Flamengo em 1971 e, após dois anos disputando posição, firmou-se como titular absoluto. Rondinelli era um zagueiro vigoroso, que não dava moleza para os adversários e estava disposto a fazer o possível e o impossível para evitar gols dos rivais. Zagueiro aguerrido, não existia bola perdida para Rondinelli, que, segundo Zico, foi o único jogador que ele viu dividir uma bola com cabeça. Tal fato aconteceu durante um Fla-Flu, quando Rondinelli usou a própria cabeça para retirar uma bola dos pés de Rivelino.

Porém, foi somente em 1978 que o nome de Rondinelli entrou definitivamente para história do clube. Na final do Campeonato Carioca contra o Vasco, em uma cobrança de escanteio a favor do Flamengo, aos 41 minutos do 2ºtempo, o zagueiro deu um pique do meio-de-campo até a área adversária e, com uma cabeçada que mais parecia um chute, marcou o gol do título rubro-negro.

Daí por diante, o jogador passou à condição de ídolo da torcida rubro-negra, que o imortalizou com o apelido de Deus da Raça. Depois do Flamengo, Rondinelli teve passagens discretas pelo Corinthians e Vasco e, em 1982, encerrou sua carreira no Bonsucesso. Pela Seleção Brasileira fez 5 partidas.

Atualmente, o zagueiro vive em sua cidade natal, e faz questão de expressar seu amor pelo Clube também fora de campo: "Quando comecei a jogar pelo Flamengo, aprendi logo que quem veste essa camisa tem de mostrar garra e amor à torcida, não importa a qualidade de seu futebol. Caso contrário, é melhor ir embora".

Rondinelli é jogador da equipe FlaMaster do Flamengo.

Títulos do Rondinelli pelo Flamengo


Flamengo

  • Mundial Interclubes: 1981
  • Campeonato Carioca: 1974,1978,1979,1979 (Especial),1981
  • Taça Guanabara: 1973,1978, 1979, 1980,1981
  • Taça Rio:1978
  • Troféu Ramón de Carranza: 1979, 1980
  • Campeonato Brasileiro: 1980
  • Taça Libertadores da América: 1981

Rondinelli, na chuva!

Quem é Rondinelli?

Antônio José Rondinelli Tobias, mais conhecido como Rondinelli (São José do Rio Pardo, 26 de abril de 1955), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como zagueiro. Ficou conhecido como "Deus da raça", em razão da disposição e garra com que jogava no Clube de Regatas do Flamengo. Atuou no Flamengo, aonde chegou em 1974 e do qual se tornaria ídolo dois anos depois, quando conquistaria a posição de titular. Depois do Flamengo, teve passagens discretas pelo Corinthians e Vasco. Mais tarde, jogou ainda no Atlético-PR, Goiânia e Goiás, até encerrar a carreira, aos 33 anos, devido a problemas crônicos em seu joelho. Rondinelli vive hoje entre Cabo Frio-Rj e São José do Rio Pardo-SP onde é dono de escolinha e posto de combustível